segunda-feira, 6 de junho de 2016

Revolução 25 abril

Revolução do 25 de Abril                          

Índice:
O que é o 25 de Abril?
Antecedentes                                                           
Movimentações Militares
Consequências
Cravo
Conclusão
Bibliografia 
         

 O que é o 25 de Abril?
Revolução do 25 de Abril também conhecida como a Revolução dos Cravos refere-se a um período histórico em Portugal que resultou de um movimento social, que aconteceu a 25 de Abril de 1974 que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, que está em vigor desde 1933 e iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada da nova Constituição a 25 de Abril de 1976, com uma forte orientação socialista na sua origem.
Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças Armadas (MFA) que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas acabando por atingir o regime político em vigor.
O movimento confiou a direção do País á Junta de Salvação Nacional,que assumiu os poderes dos órgãos do Estado. A 15 de Maio de 1974, o General António de Spínola foi nomeado presidente da República.                  
                     
Antecedentes
    Na sequência do golpe militar de 28 de Maio de 1926, foi instaurada em Portugal uma ditadura militar que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona em 1928. Foi durante o mandato presidencial de Carmona, período que se designou por "Ditadura Nacional", que foi elaborada aConstituição de 1933 e instituído um novo regime autoritário de inspiração fascista "o Estado Novo". António de Oliveira Salazar passou então a controlar o país através do partido único designado por "União Nacional", ficando no poder até lhe ter sido retirado por incapacidade em1968, na sequência de uma queda de uma cadeira em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído por Marcello Caetano, que pôs em prática aPrimavera Marcelista e dirigiu o país até ser deposto no dia 25 de Abril de 1974.
   Durante o Estado Novo, Portugal foi sempre considerado como um país governado por uma ditadura pela oposição ao regime, pelos observadores estrangeiros e até mesmo pelos próprios dirigentes do regime. Durante o Estado Novo existiam eleições, que não eram universais e eram consideradas fraudulentas pela oposição.
 O Estado Novo tinha como polícia política a PIDE ( Polícia Internacional de Defesa do Estado), versão renovada daPVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), que mais tarde foi reconvertida na DGS (Direção Geral de Segurança. A polícia política do regime, que recebeu formação da Gestapo e da CIA, tinha como objetivocensurar e controlar tanto a oposição como a opinião pública em Portugal e nas colónias.                                         
                    
Movimentações Militares            
     No dia 24 de abril de 1974, um grupo de militares comandados por Otelo Saraiva de Carvalho instalaram secretamente o posto de comando do movimento golpista no quartel da Pontinha, em Lisboa.  O segundo sinal é dado às 0h20 m, quando a canção Grândola, Vila Morena de Zeca Afonso é transmitida pelo programa Limite, da Rádio Renascença  que confirma o golpe e marca o início das operações.                             
                    
Consequências
No dia 26 de abril, forma-se a Junta de Salvação Nacional constituída por militares, que dará início a um governo de transição. O essencial do programa do MFA é, em síntese, resumido no programa dos três D: Democratizar, Descolonizar, Desenvolver.
Entre as medidas imediatas da revolução conta-se a extinção da polícia política (PIDE/DGS) e da Censura. Os sindicatos livres e os partidos são legalizados. No dia seguinte, a 26 de abril, são libertados os presos políticos da Prisão de Caxias e de Peniche. Os líderes políticos da oposição no exílio voltam ao país nos dias seguintes. Passada uma semana, o 1.º de Maio é celebrado em plena liberdade nas ruas, pela primeira vez em muitos anos. Em Lisboa junta-se cerca de um milhão de pessoas.
Finalmente, no dia 25 de abril de 1975, têm lugar as primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte, ganhas pelo PS. Na sequência dos trabalhos desta assembleia é elaborada uma nova Constituição, de forte pendor socialista, e estabelecida uma democracia parlamentar de tipo ocidental. A constituição é aprovada em 1976 pela maioria dos deputados, abstendo-se apenas o CDS.
Forma-se o 1.º Governo Constitucional de Portugal, chefiado por Mário Soares (23 de setembro de 1976). Ramalho Eanes, militar em Angola no 25 de Abril, o sisudo oficial que adere ao MFA fora de horas, o extemporâneo general que na televisão se esconde por trás de uns óculos de sol, ganha as presidenciais de 27 de Junho de 1976. Segue-se o fim do PREC (Processo Revolucionário em Curso) e um período de estabilização política. Eanes impõe-se como chefe militar e Mário Soares, desvinculado dos fundamentos marxistas do ideário socialista,  proclama as virtudes do pluralismo, a inevitabilidade do liberalismo, e lidera, dominando o partido e o país. Com o seu talento, ergue a voz e faz-se ouvir: com ele, a democracia em Portugal está garantida e o país livre da"ameaça comunista". Com a sua habitual persistência, mantendo durante anos o mesmo discurso sempre que fala, acaba por ganhar terreno e isolar a esquerda.
                     
 Cravo 
O cravo vermelho tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Segundo se conta, foi Celeste Caeiro, que trabalhava num restaurante na Rua Braamcamp de Lisboa, que iniciou a distribuição dos cravos vermelhos pelos populares que os ofereceram aos soldados. Estes colocaram-nos nos canos das espingardas. Por isso se chama ao 25 de Abril de 74 a"Revolução dos Cravos.”
           
 Conclusão
 Com este trabalho proposto pela minha professora de H.G.P, aprofundei os meus conhecimentos sobre este tema.
Fiquei a saber que no dia 25 de Abril se comemora a revolução que pôs fim à ditadura. Hoje podemos dizer que somos livres graças ao M.F.A
Gostei de elaborar este trabalho porque fiquei a saber como tudo se passou. 

Bibliografia

Nome: Ana Patrícia Nunes Abreu
Nº: 2
Turma: 6º F

Sem comentários:

Enviar um comentário