segunda-feira, 6 de junho de 2016

Guerra colonial

                                           A Guerra Colonial

 Designa-se por Guerra Colonial , Guerra Ultramar ou Guerra de Libertação , o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-bissau e Moçambique , entre 1961 e 1974. Na época , era também referida vulgarmente em Portugal com Guerra de África.

 O início deste episódio da história militar portuguesa ocorreu em Angola , a 4 de Fevereiro de 1961, na zona que viria a designar-se por Zona Sublevada do Norte, que corresponde aos distritos de Zaire, Uíje e Quanza-Norte. A Revolução dos Cravos em Portugal, a 25 de abril de 1974, determinou o seu fim. Com a mudança do rumo político do país, o seu empenhamento militar das forças armadas portuguesas  nos teatros de operações deixou de fazer sentido. Os novos dirigentes anunciavam a democratização do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colonias—pelo que se passaram a negociar as fases de transição com os movimentos de libertação empenhados na luta armada.


 Ao longo do seu desenvolvimento foi necessário aumentar progressivamente a mobilização das forças portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da década de 1970, atingiria o seu limite crítico. Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e independência, num quadro internacional de apoio e incentivo à luta.




                             
Ana Santos e Angela Silva,6ºB 



Sem comentários:

Enviar um comentário