Os navegadores descobriram a ilha do Porto
Santo em 1418, após uma tempestade ocorrida em alto-mar, sendo a embarcação foi
afastada da sua rota, pela costa de África. Depois de muitos dias à deriva pelo
alto mar, avistaram uma pequena ilha a que chamaram de Porto Seguro, Porto
Santo, pois a mesma salvou a tripulação de Zarco de um destino fatídico.
Um ano após a descoberta da ilha de Porto
Santo chegam à ilha da Madeira (1419). Julga-se que o seu nome foi atribuído
por este último navegador, que apelidou a ilha de ‘Madeira’ devido à abundância
desta matéria-prima.
Por volta de 1425, iniciou-se a
colonização das ilhas por ordem do rei D. João I. A partir de 1440
estabelece-se o regime das capitanias sendo nomeado Tristão Vaz Teixeira como
capitão-donatário da capitania de Machico; seis anos mais tarde, Bartolomeu
Perestrelo torna-se capitão-donatário de Porto Santo e, em 1450, Zarco é
nomeado capitão-donatário da capitania do Funchal.
Os primeiros colonos foram os três
capitães-donatários e as respectivas famílias, um pequeno grupo de pessoas da
pequena nobreza, gente de condições modestas e alguns antigos presos do Reino.
Para auferirem de condições mínimas para o
desenvolvimento da agricultura na ilha, os colonos tiveram que desbastar uma
parte da densa floresta e construir um grande número de canais de água,
denominados por levadas, para transportar as águas que abundavam na costa norte
para a costa sul da ilha.
Nos primeiros tempos, o peixe e os
produtos hortícolas eram os principais meios de subsistência dos povoadores.
Beatriz Chapa
5.ºD
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