Moinhos de Portugal
Durante séculos, os moinhos de maré de Aldeia Galega/Montijo serviram
para moer cereais e os transformar
em farinha. O moinho de maré mais antigo é o da Lançada construído em 1368, que segundo os dados que existem era
o mais antigo da margem sul.
No esteiro de Aldeia Galega/Montijo, desde o
Seixalinho à Lançada existiam cinco moinhos de maré: Os moinhos do cabo, do
meio, do cais, das nascentes e da
Lançada. Existia ainda o moinho de entre os termos na freguesia de Sarilhos
Grandes na partilha com o concelho da Moita
O moinho do cabo (o moinho velho), em frente
da quinta do Saldanha, foi destruído pelo ciclone em 1941. Durante muitos anos
só lá existiram as ruinas, Este moinho pertenceu à família Saldanha da Gama,
proprietária da quinta do Saldanha, durante 3 séculos.
Os moinhos funcionavam da forma seguinte:
Sempre que a maré subia abria-se a porta da
caldeira que depois se fechava no preia-mar.
Quando a maré estava vazia o moleiro abria as
pequenas comportas existentes no interior do moinho e a água corrente fazia
rodar os rodízios que forneciam energia para rodar as mós que trituravam o
cereal e o transformavam em farinha.
A Câmara reconstruiu totalmente o moinho do
cais, que tem uma grande caldeira e todas as condições para moer e que pode ser
visitado pelos montijenses e por visitantes. Os moinhos fazem parte da história
de Aldeia Galega/Montijo e da nossa memória colectiva. Penso que o nosso moinho
reconstruido é a nossa “ jóia da coroa” do património histórico edificado do
nosso concelho, por representar a importância que o Rio Tejo teve na vida da nossa comunidade.
Os moinhos de maré funcionaram durante mais de
seis séculos no concelho de Montijo e acabaram no fim da primeira metade do
século XX.
#MISSÃO CUSCA
Autora: 6ºB
Nayara Romano
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