sábado, 9 de junho de 2018

Moinhos- Montijo







Moinhos de Portugal   

Durante séculos, os moinhos  de maré de Aldeia Galega/Montijo serviram para moer cereais e os transformar em farinha. O moinho de maré mais antigo é o da Lançada construído  em 1368, que segundo os dados que existem era o mais antigo da margem sul.






No esteiro de Aldeia Galega/Montijo, desde o Seixalinho à Lançada existiam cinco moinhos de maré: Os moinhos do cabo, do meio, do cais, das nascentes e  da Lançada. Existia ainda o moinho de entre os termos na freguesia de Sarilhos Grandes na partilha com o concelho da Moita

O moinho do cabo (o moinho velho), em frente da quinta do Saldanha, foi destruído pelo ciclone em 1941. Durante muitos anos só lá existiram as ruinas, Este moinho pertenceu à família Saldanha da Gama, proprietária da quinta do Saldanha, durante 3 séculos.

Os moinhos funcionavam da forma seguinte:

Sempre que a maré subia abria-se a porta da caldeira que depois se fechava no preia-mar.

Quando a maré estava vazia o moleiro abria as pequenas comportas existentes no interior do moinho e a água corrente fazia rodar os rodízios que forneciam energia para rodar as mós que trituravam o cereal e o transformavam em farinha.




A Câmara reconstruiu totalmente o moinho do cais, que tem uma grande caldeira e todas as condições para moer e que pode ser visitado pelos montijenses e por visitantes. Os moinhos fazem parte da história de Aldeia Galega/Montijo e da nossa memória colectiva. Penso que o nosso moinho reconstruido é a nossa “ jóia da coroa” do património histórico edificado do nosso concelho, por representar a importância que o Rio Tejo teve na  vida da nossa comunidade.

Os moinhos de maré funcionaram durante mais de seis séculos no concelho de Montijo e acabaram no fim da primeira metade do século XX.

#MISSÃO CUSCA
Autora: 6ºB Nayara Romano 

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