Situado na frente ribeirinha do Montijo, junto ao antigo Cais das Faluas,
o Moinho do Cais foi recuperado
e aberto ao público em 2005. Constituído por um piso, o edifício tem seis moendas e
uma ampla caldeira. Terá sido um dos maiores equipamentos moageiros de Aldeia Galega/Montijo e
integra um conjunto de seis moinhos do estuário do Tejo, que funcionaram, em alguns casos,
até ao século XX.
A primeira referência documentada do Moinho do Cais de Aldeia Galega/Montijo é de 1646 ,
isto foi comprovado por existir uma cruz da Ordem de Santiago . Hoje na porta de entrada ,
atesta a sua existência anterior .
Até finais do séc. XIX o Moinho do Cais manteve-se na posse da mesma família, sucedendo-se outros
proprietários durante o séc. XX. Depois tornou-se propriedade municipal em 1995, tendo a sua
importância assumido a preservação deste ícone da História Local que sintetiza uma relação intensa,
de vários séculos, entre a atividade agrícola e o rio.
É ao fluxo e refluxo das águas do Rio Tejo que o moinho vai buscar a sua fonte de energia.
Associados a este recurso natural, existem, como é visível no moinho do Cais, o edifício e a caldeira;
no primeiro estão localizados os engenhos, na segunda é armazenada a água necessária para ativar o mecanismo de moagem.
Novas tecnologias vieram substituir progressivamente o processo tradicional de transformação dos cereais,
tendo originado o gradual abandono do moinho. No início dos anos 80, o imóvel encontrava-se em elevado
estado de degradação .
Uma breve explicação por “Nuno Canta”
Caso queiram visitar :
Horário de visita: Terças, quintas e sábados das 14:00 às 17:30. Visitas guiadas, com marcação prévia no Museu Municipal.
Miguel Dantas , 6B Trabalho de H.G.P
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